terça-feira, 14 de junho de 2011

Ausências e Santos (e Pecadores)

É que eu já nem me lembrava que tinha um Blog. Realmente a vida dá muita volta. E desta vez, não me aptece justificar tanto tempo de ausência : para a próxima !
E fica aqui a estória (eu tenho sempre uma destas para contar) dos meus Santos Populares 2011 !
Após uns quantos copos de sangria (poucos!, que eu não gosto nada dessas coisas) e para aí pela tdécima quinta vez que ía rua da Sé abaixo, comento com uma amiga (a única que teve coragem de enfrentar a turba incessante, alcoolizada e eufórica):
-Oh Catarina, olha este menino tão giro !
E CHUACK, levei um beijo (não da amiga, obviamente, mas daquela criatura morena com barba de 3 dias), mas quer-se dizer que foi um senhor beijo daqueles que Jesus-Nossa-Senhora-do-Carmo. E eis que eu respondo ao moço:
-Muito prazer.
E sigo em diracção à Sé.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Há coisa do Arco da velha...

Ou... Eu sou tão triste, mas tão triste que até dá dó.


Ontem, naquela da loucura, decidi ir beber café com uma amiga que já não via há imenso tempo. O café tornou-se no "Vamos só dar ali um pulinho ao CoisoETal (não me lembro do nome do sítio), hoje é karaoke, cantamos uma musiquinha e vamos embora.

Yeah, right. Mas tudo ok. Entretanto, por puro acaso do destino começamos a ver dois moços muito giros, bem vestidos, com bom aspecto mesmo. Um arzinho saudável, como eu costumo dizer.

Ora, as duas recentemente separadas, ficámos logo todas contentes, e começámos a imaginar uma maneira de ir lá falar com aqueles espécimes quando...

Os meninos (eles os dois, os dois gajos giros, não haja confusão, eram mesmo eles) dão um beijinho na boca. Não, um beijão. Com língua e tudo, que eu vi. Pronto, oficialmente a minha vida é ridícula. Bem como eu.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Afinal, não sou tão inteligente quanto pensava

Ligam-me. Eu desligo a chamada. Em seguida envio uma sms:
Eu: Que queres?
R: Falar contigo, não é óbvio ?

Por acaso era. Um bocado.

Há traições de que nós já estamos á espera.

Como por exemplo, quando decidimos meter-nos com aquele gajo giro, giro, mas cabrãozão até á última.
Ou, quando, por uma razão ou outra, nos metemos mesmo na boca do lobo, nas mais variadas situações.
Mas as verdadeiras traições, aquelas que nos apanham desprevenidos e nos atingem de uma só vez. Essas são, de longe e sem dúvida, as piores.
Nós mulheres, temos sempre na boca a célebre frase :
Os homens são todos iguais !
O problema todo dá-se quando nós mulheres, supostamente seres com mais traquejo mental que eles, ficamos iguaizinhas a eles. Há coisas que não se fazem. Não se dorme com o inimigo. E dar-se a amizades com a namorada daquele que é o "tal" para a nossa amiga é pior que dormir com o inimigo : é deitar-se e fazer amor com ele.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sexo vs Não-sexo

Este post(a de pescada) é inspirado num que li num Blog alheio mas que, sinceramente, agora não me recordo qual é. Se alguém reconhecer e se identificar, eu atribuo-lhe os devidos royalties.

Qual é a diferença entre "estar com" e "ter sexo" ?

É uma diferença do camandro. Para mim, é, pronto. Cá essa história de beijinhos, amassos e boca no trombone não é ter sexo com. Não é.
Claro que podem argumentar que, se se chama "sexo oral", por alguma razão é, mas isso são desculpas da vossa mente louca.
Ter sexo com alguém é um acto muito mais profundo que andar ás lambidelas. Pelo menos para mim. O sexo é muito mais que brincadeiras. E todas essas coisas (muito gostosas) são isso mesmo, brincadeiras !
Sexo implica sentir-se, a dois, exactamente o mesmo, sentir-se aquela pessoa dentro de nós (ou nós dentro dela, vendo a coisa da perspectiva inversa), é suar em conjunto, arranhar, gemer, tremer, deixar de pensar, arrepiar-se, sentir, sentir, sentir.

Lá está o sexo é feito de sensações, não de brincadeiras. Sentir tudo á flôr da pele.

Isso sim, é sexo. Pelo menos, para mim.
Moi Même

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Olá, o meu nome é Moi Même...

...e sou um bicho estranho.

Não tenho Facebook, aqui me confesso.

domingo, 4 de abril de 2010

Mania #1 Cheiros e Mania #2 Cama

Se há coisa que eu sou, sem dúvida, é cheirinhas. Tudo me cheira, cada pessoa tem um cheiro característico, e cada momento da minha vida assume um odor especial.

E se há coisa que eu prezo, desde que saí do berço, é dormir na minha grande e espaçosa cama de casal. É bom, pronto. E é enervante dormir com outra pessoa. É aquele não-me-vou-chegar-muito-para-lá-para-não-incomodar-mas-estou-com-uma-dor-na-omoplata-direita-e-vou-acordar-direitinha-para-a-ortopedia-do-Curry-Cabral.

E o cheiro ?! O cheiro dessa pessoa persiste na minha cama (ou na minha mente, talvez) durante dias e dias a fio. Troco lençóis, meto o edredon a arejar um dia inteiro, mas não há maneira: há cheiros que se entranham em nós de uma maneira que só visto.
Durante alguns dias tive medo de me deitar na minha cama, cada vez que o fazia vinham-me cheiros (logo, memórias) de uma noite e comecei a evitar deitar-me na minha cama. Cheguei a dormir algumas noites no sofá, inclusivé.

Mas como, graças a Deus, a minha máquina lava muito bem e eu não tenho nenhum tumor cerebral que me faça imaginar cheiros, no outro dia, encontrei, perdida e encolhida, entre a cama e a parede, uma t-shirt preta com um cheirinho que só ela.

Tenho dormido muito mais descansada ever since.

Moi Même